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Dilma confirma criação de agência de assistência técnica e extensão rural

postado em 06/05/2013

24 comentários
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A presidenta Dilma Rousseff confirmou na última sexta-feira (03), durante a cerimônia de abertura da 79ª edição da ExpoZebu, em Uberaba (MG), a criação de uma agência de assistência técnica e extensão rural. “Temos de fazer assistência técnica e extensão rural de forma obsessiva”, disse Dilma em discurso, enquanto falava das diretrizes que guiarão o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, que será lançado no fim de maio.

“A Embrapa é um centro de pesquisas, não é um centro de extensão rural. Ela divulga, mas não tem uma estrutura para assistência técnica e extensão rural. Por isso, nós vamos criar a agência de assistência técnica e extensão rural porque nós sabemos que iremos mudar a produtividade da pecuária e da agricultura brasileira se fizermos assistência técnica e extensão rural, de forma obsessiva”, disse.

Segundo a presidenta, o objetivo da agência é levar avanços tecnológicos a produtores que não têm acesso, principalmente os pequenos e médios. Para ela, forma “obsessiva” significa trabalhar no limite da capacidade, fazendo com que a maioria dos produtores atinja um alto nível de produtividade.

Em relação ao Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, a presidenta disse que terá a preocupação de ampliar recursos, reduzir custos, simplificar procedimentos e abertura de linhas de financiamento mais adequadas. Dilma também ressaltou o seguro rural como estratégico para a produção nacional. “O Brasil terá cada vez mais um empenho nessa questão do seguro rural porque sabemos que, tanto na agricultura como na pecuária, há uma grande incidência das questões ligadas ao clima. Daí porque essa questão do seguro é estratégica”.

Entre outros pontos no plano, a presidenta disse que haverá um componente ligado à melhoria genética de rebanhos e manutenção da linha de financiamento para aquisição de matrizes de bovinos e bubalinos. O Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que entre outras práticas estimula a recuperação de pastagens degradadas, além da integração lavoura-pecuária-floresta, também será mantido e incrementado.

“Iremos ampliar todas as práticas de conservação e de adequação do solo ligadas ao aumento de produtividade. Não é um fim em si nenhuma dessas práticas. Elas têm como objetivo garantir que o país possa produzir a maior quantidade possível com a melhor tecnologia possível, com menor custo e impacto ambiental possíveis. Essa é uma diferença do Brasil. Nós podemos e estamos fazendo”, disse Dilma.

As informações são da Agência Brasil, adaptadas pela Equipe AgriPoint.  

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Comentários

Ronaldo Marciano Gontijo

Bom Despacho - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 06/05/2013

Se esta assistência for feita por empresas contratadas, das quais sejam cobrados resultados e que sejam substituídas quando apresentarem resultados abaixo do esperado, eu até creio que poderia ser uma boa noticia. Mas se for feito por funcionários públicos não vai passar de mais  um cabide de empregos, de onde não vai sair nada que seja benéfico para o campo.

Cleber Weimer Pereira

Sorriso - Mato Grosso - Pesquisa/ensino
postado em 06/05/2013

Bonito discurso da nossa presidente muito empolgante e estimulante. Porém nos últimos 15 anos a produção simplesmente duplicou tanto carnes (bovinos, aves, suínos, etc) como grãos (soja, milho, algodão, arroz, etc) e não estamos conseguindo nem embarcar o milho no dia certo e agora a soja esta atrasada 2 meses fora os cancelamentos de carregamento e quebra de contratos dos chineses. Que o brasileiro é um bom agricultor todos nós sabemos. Que falta assistência técnica para os pequenos e médios pecuaristas e agricultores sim sabemos também e esse projeto é muito importante. Mas sera que conseguiremos  levar até as mesas brasileiras de norte a sul e ou até mesmo exporta essa quantidade riquissima de variedades de frutas, legumes, derivados lácteos, carnes e entre outras tantas mais sem esbarrar nas precárias estradas, ferrovias insuficientes, e nos portos que já estão no limite da capacidade a anos. Se os latifundiários maquinas modernas e estrutura já penam para fazer a façanha de produzir bem em grandes quantidades sem logística adequada imagine o pequeno que esbarra no frete alto. Um exemplo clássico que está acontecendo nesse momento é a seca no Nordeste brasileiro. Lá esta faltando milho enquanto que no Centro Oeste (Mato Grosso) não conseguiremos armazenar em cilos por que a capacidade nossa de armazenagem é negativa em apenas 34%. Temos milho da safra passada estocados e provavelmente não conseguiremos estocar as duas colheitas (soja e milho) desse ano. Muitos produtores não estão enviando milho para aquela região por que é inviável logisticamente falando. É ótima a iniciativa porém tem muitos entraves que pode complicar essa cadeia do pequeno e médio agricultor que é tão frágil    

João Alberto Haag Luiz

Santa Maria - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos de lã
postado em 06/05/2013

Concordo com o Sr. Cleber Weimer Pereira, precisamos melhorar a nossa logística para c escoar a nossa produção sem prejuízos. Assistência técnica já existe, temos a ASCAR/EMATER,podemos buscar assessoria ao SENAR.

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