Essa é a base do acordo de convivência com a base aliada, que tem no vice-presidente da República - eleito com ela na mesma chapa - um dos seus principais líderes. Temer é o padrinho da nomeação de Rossi.
Segundo informações de auxiliares da presidente da República, Dilma fará o máximo de esforço para evitar repetir com o PMDB a experiência traumática que vive com o PR, alijado do Ministério dos Transportes. O PR na terça-feira, 16, abriu mão dos cargos que ocupa no governo e disse que atuará com independência nas votações no Congresso.
Por causa da tensão na base, a presidente aceitou manter Rossi - pelo menos por enquanto, por não considerar graves as denúncias contra o ministro. Ela sabe que não pode perder o apoio do PMDB, além do agravante de o presidente do partido ser também o seu vice. Temer tem hoje o controle quase absoluto do partido, apesar dos peemedebistas dissidentes, como os senadores Jarbas Vasconcellos (PE) e Pedro Simon (RS).
Apesar das concessões ao PMDB, Dilma demonstra algum controle sobre a pasta da Agricultura. Um dos exemplos é a nomeação de José Gerardo Fontelles para a Secretaria Executiva do ministério, em substituição a Milton Ortolan, que pediu demissão no dia 6 após a revista Veja divulgar a ligação dele com o lobista Júlio Fróes. Fontelles havia sido secretário executivo do ministro anterior, o deputado Reinhold Stephanes. É um técnico com 40 anos de carreira.
A matéria é de João Domingos, publicada no jornal O Estado de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
Darlani de Souza Porcaro
Muriaé - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 17/08/2011
A nossa presidenta está de parabéns, essa turma da mamata estava já acostumada com a negligência do Sr. Lula , que não sabia de nada o que estava acontecendo. Espero que a Sra. Dilma moralize todos os seguimentos de seu govêrno, e dê satisfação primeiramente ao povo que à elegeu ,antes de qualquer partido.