Segundo a Comissária de Agricultura da Europa, Mariann Fischer Bõel, a proposta de flexibilidade feita nos últimos dias das negociações não estava mais sobre a mesa.
Os europeus haviam proposto cortes de tarifas de importação de pouco menos de 39%. O Brasil defende corte médio de 53% e, nas reuniões em Genebra, em julho, a UE insinuou que poderia aceitar uma redução de 51%. Mas condicionou essa medida a cortes significativos dos subsídios americanos. Como Washington não aceitou a redução de seu apoio aos produtores e exigiu mais dos europeus, o processo foi suspenso.
Segundo reportagem do O Estado de S.Paulo, a Casa Branca vem insistindo que, para retomar o processo, os europeus precisam fazer novas concessões. Mas os franceses deixaram claro que a oferta feita por Bruxelas era o máximo que poderia ter sido apresentado.
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