Analistas apontam para o exterior ao justificar a retirada de investimentos do país. Entre os fatores externos que preocupam o mercado há dias estão a questão fiscal da Grécia, o aperto monetário na China e a proposta de Barack Obama para reformular o sistema financeiro.
Ativos de risco, como ações e commodities exibiram forte queda. No Brasil, o principal índice da bolsa paulista recuava pelo quinto dia seguido, ainda pressionado pelas vendas de investidores estrangeiros.
No ambiente doméstico, o mercado segue atento à piora nas contas externas e à possível atuação do Fundo Soberano na compra de dólares, juntamente com o BC. As compras da autoridade monetária, inclusive, têm ajudado a sustentar a cotação do dólar, segundo o gerente de câmbio. "Já tem tesourarias mais agressivas que estão compradas e operando em cima do BC", disse.
No plano corporativo, a aquisição dos ativos de fertilizantes da Bunge no Brasil pela Vale, por R$ 3,8 bilhões, pode significar a saída de recursos do país, mas profissionais de mercado afirmaram que a notícia, já esperada, não afetou a taxa de câmbio nesta sessão. "Isso já estava no preço", disse Marcelo Oliveira, operador da corretora BGC Liquidez.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo, adaptadas e resumidas pela Equipe AgriPoint.
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