Embora resultados abaixo de cinco pontos nos índices indiquem um "clima ruim", a FGV detectou melhoras na avaliação do cenário atual da economia latino-americana, bem como nas projeções para o futuro. Na passagem de abril para julho deste ano, o Índice de Expectativas (IE), um dos dois componentes do ICE, avançou de 2,5 para 2,6 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA), outro componente do ICE, subiu de 4,6 para 5,4 pontos.
Na prática, as instituições avaliam que o resultado do mês passado mostra que o ritmo de recuperação na economia do continente latino-americano passa a coincidir com a trajetória de recuperação da economia mundial - esta última, já iniciada em abril deste ano, de acordo com a análise.
No caso dos países latino-americanos, ao se analisar o clima econômico de cada um deles, o Brasil ocupou a segunda melhor posição, com 5,5 pontos em julho, e teve 4,7 pontos na média dos últimos quatro trimestres. O País perde apenas para o Peru, cujo ICE atingiu 6 pontos em julho, com média de 5,3 pontos nos últimos quatro trimestres. A Sondagem Econômica da América Latina é trimestral. Para a pesquisa de julho foram consultados 149 especialistas em 16 países.
A matéria é de Alessandra Saraiva, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, adaptada pela Equipe AgriPoint.
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