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Embrapa apresenta projeto do PAC

postado em 11/03/2008

6 comentários
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O Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) já foi apresentado ao Ministério do Planejamento pelo diretor-presidente da empresa, Sílvio Crestana. O documento contém as metas que a empresa pretende atingir.

Entre as ações previstas estão o orçamento de R$ 500 milhões, a retomada do modelo de empresa pública de direito privado, a consolidação da Embrapa Agroenergia e a criação do Labex Ásia e da Embrapa América Latina.

Outros pontos de destaque são as metas previstas para atender às novas demandas tecnológicas, como o desenvolvimento de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) nas áreas de biologia avançada, nanotecnologia, recursos hídricos, agroenergia, mudanças climáticas, meio ambiente, sanidade animal e vegetal, reforma agrária e populações tradicionais, agricultura de base ecológica, entre outras.

Para Crestana, os investimentos possibilitarão ainda oportunidades de negócios, emprego e renda para pequenos e médios produtores e investidores. "O PAC da Embrapa e da Pesquisa Agrícola dará ao Brasil a estrutura para se tornar uma potência tecnológica maior do que já é", afirmou.

Após análise no Ministério do Planejamento, a proposta será encaminhada ao Mapa, que depois enviará à presidência da República ainda neste mês. O PAC da Embrapa deverá ser anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante as comemorações dos 35 anos da empresa, em abril.

As informações são da Embrapa.

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Comentários

Estêvão Domingos de Oliveira

Caçu - Goiás - Médico Veterinário - Consultoria/Extensão
postado em 11/03/2008

E os grandes produtores? Onde eles entram? Não têm nem estradas para escoar a produção...

Rubens Pinheiro de Souza

São Paulo - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 11/03/2008

Prezado amigo Estevão,

Pode-se fazer muita coisa com este dinheiro na área de pesquisa, mas não dá pra ir muito longe não, ainda é pouco, muito pouco perto das necessidades, da fome que o país tem por Tecnologia de Ponta, e isto custa muito.

Segundo dados da Unesco, até o ano 2000, os países da América Latina investiram menos de 2,9% do total destinado a Pesquisa e Desenvolvimento, enquanto a União Européia investiu 23%, os Estados Unidos 36%, o Japão 13%...

O problema é o gerenciamento destes recursos.
Mas concordo que deveríamos investir muito, mas muitas vezes mais do que os 500 milhões acima divulgado pela Embrapa; também a todas as Instituições de Pesquisa no Brasil.

Este tipo de investimento normalmente é controlado pelo CNPQ -Conselho Nacional de Pesquisa, que é formado por cientistas considerados de excelência, cada um em sua área de conhecimento.

Por outro lado, faltam estradas e rodovias decentes.
Que bom seria se nossos políticos prestassem contas limpas, para que soubéssemos de verdade quanto é que eles gastaram em Rodovias, estradas secundárias de qualidade, educação, saúde, produção de alimentos, em tecnologia, etc.

Imagine se em cada estado do país, tivessemos acesso a uma "auditoria limpa" do que nossos políticos fizeram em qualquer período: seja nos últimos 5,10,15 ou até 100 anos com nosso dinheiro. Talvez pudéssemos concluir que no Brasil, até o Congresso consegue emular o DNA e multiplicar o vírus da Corrupção.

Iríamos constatar que daria para construir camada de 10 centrímetros de asfalto de primeira categoria para cortar o pais em todas as direções.

Só que aí, muitos destes políticos que você e eu conhecemos, não teriam as fortunas que acumularam às custas do dinheiro público.

E talvez eu não estivesse aqui comparando alhos com bugalhos, de países que cresceram junto com a melhoria do poder aquisitivo de sua população, aproveitando suas indústrias e sua produção de matérias-primas, como um escada para a produção de bens industriais mais sofisticados nas áreas de engenharia, de biologia, de bens de serviços. Enfim, para fabricar Produtos Reconhecidos como da Economia do Conhecimento.

Mas para alcancançar tudo isto, mais uma vez, se faz necessário investimentos em educação e tecnologia de ponta.

Alexandre B. O. Penna

Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Estudante
postado em 13/03/2008

E nós produtores vamos continuar sem estradas??

Lamentável.

André Barbosa

Macaé - Rio de Janeiro - Consultoria/extensão rural
postado em 14/03/2008

Prezados Estêvão e Rubens, fica difícil emitir uma opinão, sem que se crie uma polemica e este não é o fórum adequado para isto, mas se lembrarmos dos governos passados e fizermos uma comparação vocês perceberão uma diferença muito clara de investimentos.

É verdade que ainda existam rodovias mal cuidadas e que os investimentos financeiros em pesquisas também estão abaixo do necessário.

Porém, quem acabou com MALHA FERROVIÁRIA não foi o atual governo, inclusive se ela ainda existisse(extinção e privatização), talvez vocês não estariam criticando a atual MALHA RODOVIÁRIA que tanto onera nossos produtos agrícolas.

Bom, opiniões divergentes são salutares para o engrandecimento do debate, mas não considero este o espaço adequado, apenas queria expressar minha opinião.

Um fortre abraço!!!

Jorge Humberto Toldo

Jussara - Goiás - Consultoria/extensão rural
postado em 15/03/2008

Prezados Senhores, o que se vê claramente é a crescente degradação do bem público. Alguém lembra como era o site da EMBRAPA há alguns anos atrás? E hoje o que temos? Dá uma olhada para ver se está sendo feito algo, se está onde está?

Eu respondo, está estagnado. Empresa pública de direito privado, veja o que fizeram com o Bando do Brasil e acabou o crédito agrícola, o seguro agrícola e tudo o que os produtores tinham de apoio do governo.

Tinha problemas? Sim tinha, mas temos que resolvê-los não acabar com a estrutura conquistada. É que Banco do Brasil tem que dar lucro aos acionaistas, o fomento agropecuário que fique em segundo plano, assim como está ficando o bravo setor que ainda resiste de tão forte que é.

Já pensaram se continuasse tendo incentivos como tivera em outros tempos? Que país seria esse hoje? Não teríamos só um "JBS" mas vários "JBS´s" fazendo sucesso pelo mundo a fora com a inscrição: "Made in Brasil".

O PAC da EMBRAPA deveria pelo menos tentar recuperar um pouco daquela EMBRAPA que temos saudades. Profissionais competentes tem, a questão é saber para quem estão trabalhando.

Marco Aurelio Weyne

Brasília - Distrito Federal - Produção de leite
postado em 30/03/2008

Parabéns a todos os membros desta bélissima empresa pblica brasileira que é a Embrapa. E diga-se de passagem, que nunca estave melhor.

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