Fechar
Receba nossa newsletter

É só se cadastrar! Você recebe em primeira mão os links para todo o conteúdo publicado, além de outras novidades, diretamente em seu e-mail. E é de graça.

Embrapa comemora dez anos de bipartição de embriões para caprinos

postado em 22/09/2011

Comente!!!
Aumentar tamanho do texto Diminuir tamanho do texto Imprimir conteúdo da página

 

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) comemora nesta semana os dez anos dos primeiros animais nascidos a partir da técnica de bipartição de embriões de caprinos no Brasil. Em 19 de setembro de 2001, nasciam as cabritas Iracema e Ceci (denominadas em homenagem a personagens do livro O Guarani, do escritor cearense José de Alencar), da raça Anglo-nubiana, resultado de experimentos de micromanipulação de embriões, liderados pela médica veterinária Hévila Oliveira Salles, pesquisadora da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral-CE).

As cabritas eram gêmeas idênticas, nascidas a partir de um mesmo embrião que foi dividido em dois hemi-embriões e transferidos para uma mesma fêmea. "Na época, não tínhamos um aparelho micromanipulador. Adaptamos uma lâmina de barbear presa a uma pipeta Pasteur e com uso de uma lupa, passamos a dividir os embriões" recorda ela. Nove pares de hemi-embriões foram transferidos para nove fêmeas receptoras, com uma delas dando origem às gêmeas Iracema e Ceci (que morreu com quatro meses de idade) e uma outra a um cabrito da raça Boer, chamado de Poti.

A técnica utilizada pela Embrapa Caprinos e Ovinos, por ser de simples execução e baixo custo, permitiu sua utilização em propriedades rurais que incluíam a transferência de embriões em sua rotina. Com a bipartição, há a possibilidade de uma maior quantidade de crias após colheita e transferência de embriões, bem como maximizar o uso dos embriões colhidos, ao permitir a transferência real de apenas um embrião na forma de dois hemi-embriões.

"Nós já trabalhávamos com tecnologias de embriões para caprinos como criopreservação e a superovulação. Técnicas como a superovulação já permitiam o aumento do número de crias, mas a bipartição pôde aumentar ainda mais", recorda Alice Andrioli, pesquisadora da área de reprodução animal da Embrapa Caprinos e Ovinos. Segundo Hévila, outra vantagem da técnica para a pesquisa é que a geração de animais experimentais idênticos pode servir para testes variados, como a aplicação de medicamentos e drogas.

Hévila recorda que o nascimento dos animais em 2001 teve grande repercussão entre a comunidade científica para um reconhecimento da equipe de pesquisa da Embrapa Caprinos e Ovinos, fornecendo visibilidade aos trabalhos desenvolvidos pela Unidade para reprodução animal de pequenos ruminantes. "Todo o esforço dispensado resultou em uma vitória", destaca ela.

As informações são da Embrapa Caprinos e Ovinos, adaptadas pela Equipe FarmPoint.

Avalie esse conteúdo: (e seja o primeiro a avaliar!)

Envie seu comentário:

3000 caracteres restantes


Enviar comentário
Todos os comentários são moderados pela equipe FarmPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

Quer receber os próximos comentários desse artigo em seu e-mail?

Receber os próximos comentários em meu e-mail

Copyright © 2000 - 2024 AgriPoint - Serviços de Informação para o Agronegócio. - Todos os direitos reservados

O conteúdo deste site não pode ser copiado, reproduzido ou transmitido sem o consentimento expresso da AgriPoint.

Consulte nossa Política de privacidade