Os animais, hoje conhecidos como naturalizados, são descendentes dos trazidos pelos colonizadores na época do descobrimento do Brasil e que sofreram a ação da seleção natural, acabando por desenvolver importantes características de adaptação que lhes permitiram sobreviver e se reproduzir ao longo dos séculos. São essas características de adaptação, inexistentes nas raças especializadas, as principais responsáveis por despertar nos pesquisadores o interesse em conservá-los.
A Embrapa Caprinos e Ovinos, em parceria com outras unidades da Embrapa, instituições de pesquisa estaduais, universidades e criadores privados, desenvolve um projeto de pesquisa relacionado à conservação e uso das espécies de pequeno porte de raças naturalizadas, como os suínos da raça Moura, aves puras de corte e de postura, caprinos das raças Moxotó, Canindé, Azul, Marota, Gurguéia e Nambi e ovinos das raças Santa Inês, Morada Nova, Somalis Brasileira, Crioula Lanada, Crioula Lanada variedade Serrana, Barriga Negra, Rabo Largo e Bergamácia.
Com esse projeto, pretende-se conservar in situ os diferentes rebanhos de raças naturalizadas, através de Núcleos de Conservação mantidos nos locais de origem dessas raças. São 23 Núcleos de Conservação de animais de pequeno porte distribuídos em praticamente todas as regiões do Brasil. Além disso, também são objetivos desse projeto: o gerenciamento adequado desses Núcleos, de forma a melhorar e ampliar o manejo dos seus rebanhos; o seu enriquecimento, visando aumentar a quantidade de reprodutores e de matrizes nos rebanhos, a fim de ampliar a variabilidade genética e evitar o desaparecimento ou descaracterização dessas raças; a caracterização fenotípica das raças naturalizadas conservadas nesses Núcleos, com o intuito de melhor conhecê-las, possibilitando, assim, o estudo e a divulgação das suas aptidões e potencial sócio-econômico; o direcionamento dos acasalamentos, visando a manutenção da variabilidade genética e a diminuição da consanguinidade, grandes problemas encontrados nessas raças, uma vez que elas são constituídas por poucos e pequenos rebanhos.
São mais de 40 pesquisadores engajados nas diferentes ações desse projeto. A conscientização dos produtores sobre a importância desses recursos genéticos e, principalmente, a sua reinserção nos sistemas de produção são suas principais tarefas.
A matéria foi escrita por Luciana Villela, pesquisadora da Embrapa Caprinos e Ovinos, adaptada pela Equipe FarmPoint.
A Embrapa Caprinos e Ovinos, em parceria com outras unidades da Embrapa, instituições de pesquisa estaduais, universidades e criadores privados, desenvolve um projeto de pesquisa relacionado à conservação e uso das espécies de pequeno porte de raças naturalizadas, como os suínos da raça Moura, aves puras de corte e de postura, caprinos das raças Moxotó, Canindé, Azul, Marota, Gurguéia e Nambi e ovinos das raças Santa Inês, Morada Nova, Somalis Brasileira, Crioula Lanada, Crioula Lanada variedade Serrana, Barriga Negra, Rabo Largo e Bergamácia.
Com esse projeto, pretende-se conservar in situ os diferentes rebanhos de raças naturalizadas, através de Núcleos de Conservação mantidos nos locais de origem dessas raças. São 23 Núcleos de Conservação de animais de pequeno porte distribuídos em praticamente todas as regiões do Brasil. Além disso, também são objetivos desse projeto: o gerenciamento adequado desses Núcleos, de forma a melhorar e ampliar o manejo dos seus rebanhos; o seu enriquecimento, visando aumentar a quantidade de reprodutores e de matrizes nos rebanhos, a fim de ampliar a variabilidade genética e evitar o desaparecimento ou descaracterização dessas raças; a caracterização fenotípica das raças naturalizadas conservadas nesses Núcleos, com o intuito de melhor conhecê-las, possibilitando, assim, o estudo e a divulgação das suas aptidões e potencial sócio-econômico; o direcionamento dos acasalamentos, visando a manutenção da variabilidade genética e a diminuição da consanguinidade, grandes problemas encontrados nessas raças, uma vez que elas são constituídas por poucos e pequenos rebanhos.
São mais de 40 pesquisadores engajados nas diferentes ações desse projeto. A conscientização dos produtores sobre a importância desses recursos genéticos e, principalmente, a sua reinserção nos sistemas de produção são suas principais tarefas.
A matéria foi escrita por Luciana Villela, pesquisadora da Embrapa Caprinos e Ovinos, adaptada pela Equipe FarmPoint.
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