O pesquisador Evandro Holanda Júnior, chefe-geral da unidade, apresentou palestra sobre o tema e defendeu a idéia de uma agenda local entre Poder Público, instituições de pesquisa, ensino e de profissionais ligados ao agronegócio para garantir a competitividade da produção de caprinos e ovinos. "A pesquisa é um fator fundamental para o processo, mas só a geração de tecnologias, de forma isolada, não garante a inovação", apontou Evandro, que ressaltou a necessidade da cooperação entre atores públicos e privados para superar dificuldades em fatores como o mercado consumidor, o associativismo entre produtores e a formação dos arranjos produtivos. Ele citou o exemplo de atuação da Embrapa, junto a associações de produtores e outras parcerias, no Cariri paraibano, que intensificou atividades como a caprinocultura leiteira naquela região. "Foi um processo concreto de inovação tecnológica construído a partir de pequenos negócios", afirmou ele.
No início de julho, a Embrapa Caprinos e Ovinos promoverá novos debates para a integração de ações com entidades. Nos dias 8, 9 e 10 de julho, organizações estaduais de pesquisa agropecuária da região Nordeste estarão na sede da unidade, em Sobral, para estabelecimento de uma Rede Embrapa/OEPAs de Inovação da Caprinocultura e da Ovinocultura no Nordeste, tema que também será discutido posteriormente com Sebrae e Banco do Brasil. A idéia da rede já foi defendida em reunião da Embrapa com Sebrae e as OEPAs nordestinas em encontro no dia 28 de maio, em João Pessoa (PB).
As informações são da Embrapa Caprinos e Ovinos, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
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