"Temos que nos antecipar e abrir o sistema, aproveitando a base que já existe", afirmou o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Waldomiro Barioni Jr. Para ele, a ampliação não pode desprezar a estrutura já existente do Sisbov, incluindo sua mão-de-obra, nem sua coordenação, feita a partir de Brasília.
Apesar de aprovar o Sisbov, Barioni admitiu que o sistema precisa de melhorias. Um dos problemas apontados é o documento de identificação do animal (DIA) hoje exigido pela União Européia. Por ser uma guia convencional de papel torna-se, em casos de extravio ou dados conflitantes, ponto de estrangulamento ou motivo para fraudes. E é um dos responsáveis pela desclassificação de 7% a 10% dos animais que os frigoríficos recebem para venda de carne à UE.
Entre as alternativas discutidas está a transformação do DIA em um passaporte eletrônico, adaptado ao próprio brinco usado para o rastreamento dos bois, informou reportagem de Fernando Lopes, do Valor Econômico.
Laudir Nilson Zils
Maripá - Paraná - Revenda de produtos agropecuários
postado em 22/02/2008
De verdade, isso é uma vergonha, custo beneficio descompassado, não obteve credibilidade do próprio criador quem dirá do exterior.
Sem contar que a era da informação teve início antes da rastreabilidade e só agora pensam em transforma-lo em passaporte eletrônico, coisa que deveria ser implantada logo de início.
Sugiro que antes de tentar oferecer um novo modelo aos consumidores internacionais, seja feito um estudo do real sentido da rastreabilidade, que no meu entender, envolve dados genéticos do nascimento, dia mês ano e tipos de vacinas aplicadas no animal, doenças sofridas pelo animal ao longo da vida e sua forma de tratamento, e demais informações que realmente são dados rastreaveis, não simplesmente o número do animal, seu proprietário e o local onde o animal está.
Antes de dar continuidade ou ampliar o processo de rastreabilidade seria muito bom reavaliar os métodos para a realização deste trabalho, com a finalidade de não passar vergonha no comercio exterior.