Na degustação foram servidos diferentes tipos de queijos de coalho, boursin e andino, inclusive em variedades defumadas e com adicionais, como os de coalho com óleo de pequi e com cumaru (dois vegetais característicos da caatinga).
A diversificação e o sabor dos produtos também serviram de atrativos para empresários do setor de gastronomia. Cecília Seligmann, proprietária do restaurante L'ô, de Fortaleza, procurou os pesquisadores Selene Benevides e Luís Eduardo Laguna para obter informações sobre as tecnologias de produção. "Particularmente, gosto muito de produtos caprinos. Já há uma tendência de crescimento do mercado em locais como São Paulo e países europeus e aqui no Ceará há um potencial muito bom também", ressaltou ela.
Na mesa redonda, organizada pelo Serviço Nacional do Comércio (Senac/CE) e Universidade Federal do Ceará (UFC), Selene apresentou tecnologias de derivados do leite (como queijos, iogurtes, doces) e de carnes (linguiça, mortadela, entre outros) desenvolvidas pela Embrapa. A empresa tem investido em pesquisas para qualidade e diversificação de produtos, com foco também no trabalho em parceria com produtores, para geração de emprego e renda. Pesquisas recentes indicam novidades como sorvetes e bebidas lácteas probióticas, além do investimento na descoberta de novas proteases vegetais.
As tecnologias de alimentos, na Embrapa Caprinos e Ovinos, integram linha de pesquisa em vigor há 20 anos. Recentemente, a unidade reformou sua usina de produção de leite, para abrigar o novo Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos. "O que temos hoje é um portfólio de mais de 40 produtos, entre queijos, iogurtes, doces, com diversos sabores", destacou o pesquisador Luís Eduardo Laguna.
A matéria é da Embrapa Caprinos e Ovinos, resumida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
ALDA BRITO
Natal - Rio Grande do Norte - Estudante
postado em 16/09/2011
Parabéns ,pela excelente mateia que falar sobre os derivados do leite de cabra.principalmente os quejo elaborados com produtos da terra.