A Agreste Leilões prevê a venda de 200 lotes e o faturamento de R$ 3 milhões com os leilões que irá promover na IV Feira Internacional de Caprinos e Ovinos (Feinco). A empresa é responsável por quatro dos oito leilões da feira. "Grandes investidores começaram a se voltar para este setor que oferece otimização de área e retorno garantido", avaliou um dos sócios da empresa, Rodrigo Loureiro.
Já a empresa de tecnologia de reprodução Ovinogen levará à feira 55 lotes que devem ser vendidos por R$ 15 mil, em média, mas segundo o consultor da empresa, Edson Siqueira, alguns podem chegar a R$ 100 mil. "Com os leilões conseguimos melhor rentabilidade e reunimos os melhores compradores", avalia.
Para o ex-presidente da AmBev, Magim Rodriguez, que estréia como criador de ovinos promovendo um leilão com 25 lotes da raça santa Inês, os altos valores alcançados com a comercialização da caprino e ovinocultura poderão ser prejudiciais a longo prazo porque terá poucos investidores com poder de compra. "Os preços devem se manter acessíveis para possibilitar a entrada de novos produtores no negócio e manter o crescimento da cadeia", considerou.
Mas com a expansão da cultura, Rodriguez cogita a hipótese de investir em outros elos da cadeia. "Acredito que os outros setores da caprinocultura irão acompanhar o crescimento da produção, mas se não aparecer frigorífico para atender a demanda eu mesmo monto um", afirmou em reportagem de Priscila Machado, do Diário do Comércio e Indústria/SP.
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