Segundo reportagem de Fernando Nakagawa, no O Estado de São Paulo, a entrada de dólares foi liderada pelas operações ligadas ao comércio exterior, que foram responsáveis pelo ingresso líquido de US$ 6,663 bilhões.
De acordo com analistas, a alta do dólar no fim do mês pode ter incentivado exportadores a antecipar contratos de câmbio. Além disso, o aumento da taxação para aplicações de estrangeiros em renda fixa, que passou a vigorar em 17 de março, pode ter acelerado o ingresso de investidores que queriam escapar da nova tributação.
"Muitos exportadores aproveitaram que o dólar subiu em março para fechar contratos com uma cotação melhor e obter mais reais pelos seus dólares", explicou o economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto. No fim do mês, o dólar chegou a R$ 1,75, ante R$ 1,67 em meados de março.
Ele avalia que o fluxo tende a ser mais fraco nos próximos meses, com base na expectativa de que o resultado do comércio exterior será cada vez menor, com o forte crescimento das importações.
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