A meta é arrojada, mas possível de ser atingida, destaca o secretário estadual de Agricultura, Enio Bergoli. Ele explica que o programa que será desenvolvido pela secretaria Estadual de Agricultura (Seag), em parceria com o Sebrae e a Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos do Espírito Santo (Accoes), é ideal para implantação nas pequenas propriedades.
A criação de ovinos, assegura Bergoli, é uma excelente oportunidade para os proprietários rurais, que não terão dificuldade em vender os animais. Sua argumentação é baseada no mercado de São Paulo, o maior do país, que precisaria de um rebanho de 2 milhões de animais para o abate. O rebanho da Região Sudeste, o maior do Brasil, é de 70 mil cabeças e, somente para abastecer São Paulo, precisaria crescer três vezes, pelo menos. Um dos objetivos do programa, explica Bergoli, é organizar o processo da produção da ovinocultura do Espírito Santo, desde a criação até o supermercado. Os produtores que optarem por aderir ao programa terão todas as orientações disponibilizadas pelos parceiros.
O programa, destaca o secretário, oferecerá aos ovinocultores suporte tecnológico na forma de treinamento, qualificação de mão de obra, além de assistência técnica. Um dos grandes gargalos da cadeia é o número reduzido de frigoríficos, mas a dificuldade está sendo sanada. Em Atílio Vivácqua tem um abatedouro em operação e, até o final do ano, outro será inaugurado em Viana.
As informações são do jornal A Gazeta, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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