O programa tem como meta orientar pequenos, médios e grandes produtores que desejam aderir ao projeto e fortalecer sua inserção na economia capixaba. "A produção de ovinos no Espírito Santo ainda é pequena, mas temos um grande potencial de crescimento, pois trata-se de uma atividade que gera renda em pequenas áreas. E essa é a realidade da grande maioria dos produtores rurais capixabas", diz o secretário estadual de Agricultura, Enio Bergoli.
O secretário também ressalta que a estabilização de pequenos produtores é imprescindível para a viabilização dos grandes. "A qualidade do cordeiro está diretamente ligada à idade do animal. A carne de melhor qualidade é obtida de cordeiros com até cinco meses de vida. Faz-se necessária uma demanda constante do mercado de carne de qualidade que só será suprida pela produção de pequenos e grandes criadores" acrescentou Bergoli.
Beneficiamento, mercado e demanda
Dentre outros desafios, o beneficiamento da carne caprina e ovina através de corte especial e embalagem adequada é primordial para agregar valor e prolongar sua vida. Hoje, quando são congeladas carcaças inteiras de um animal, sua vida resume-se a pouco mais de um dia após o degelo. Com corte especial, a carne pode ser congelada, armazenada e vendida sem degelar. "Assim, ganham o consumidor e o produtor, visto que o mercado demanda esse tipo de produto e estando congelado o produto tem mais tempo de vida", disse Pedro Cani, gerente de pecuária da Seag.
A reportagem é do Governo do Espírito Santo, adaptada pela Equipe FarmPoint.
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