O Quality Meat Scotland está colaborando com outras corporações de indústrias de carnes vermelhas para financiar um projeto de quatro anos, visando usar a tecnologia para criar ovinos de alto valor para suprir as demandas de mercado.
O Scottish Agricultural College (SAC) deve liderar o projeto que usará modernas tecnologias de pesquisa para validar fatores genéticos que poderão levar a melhorias na produção de carne magra de ovinos.
A pesquisa também vai testar e ajudar a calibrar novos sistemas de análise e scanning de imagens de vídeo (VISA) para avaliação de carcaças de cordeiro.
Este projeto é resultado de uma colaboração entre Governo e indústria, que colocará os pesquisadores do Reino Unido trabalhando com representantes de criadores de cordeiros e da indústria de carnes para avaliar novos métodos de testes genéticos de DNA e sistemas automáticos de avaliação de carcaças, que podem ser desenvolvidos em programas de seleção de criação de ovinos.
O projeto de quatro anos envolve a avaliação dos efeitos de três segmentos específicos da formação de músculos, que contêm mutações de ocorrência natural que afetam o crescimento muscular (QTLs - quality trait loci) e que podem ser determinados através de um teste sangüíneo de DNA. Os pesquisadores usarão os testes de DNA para classificar os animais de acordo com o número de cópias de QTLs conhecidas por afetar o crescimento em ovinos Texel e Dorset que foram identificados em pesquisas anteriores no Reino Unido e na Nova Zelândia.
A tomografia computadorizada e o VISA, juntamente com outros métodos, serão usados para avaliar as relações entre a presença de QTL e a qualidade da carne e da carcaça, com referência particular ao conteúdo magro, volume e forma do músculo.
A reportagem é do site MeatNews.com.
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