Além das aplicações práticas abordadas na reunião, foi analisado o conceito de rastreabilidade como uma ferramenta destinada a garantir a segurança alimentar, uma das grandes preocupações do consumidor devido às crises no setor de alimentos. Dentro da rastreabilidade, a identificação dos animais seria, juntamente com o registro das fazendas, o registro dos movimentos animais e a etiquetagem de produtos, uma das chaves para o acompanhamento através de todas as etapas de produção, transformação e distribuição do produto.
Nesta linha, a identificação eletrônica tem demonstrado ser a que oferece mais garantias para a rastreabilidade ao permitir a leitura à distância e em movimento, com um sistema permanente e resistente às condições de uso, com informações possíveis de serem codificadas e processadas e com poucas possibilidades de erro e fraude.
Na reunião também se explicou o uso da identificação eletrônica para a genotipagem do gado ovino, com o objetivo de comprovar o estado deste rebanho em relação à sua capacidade de resistência a quadros de encefalopatias espongiformes transmissíveis, com o fim de favorecer a seleção positiva dos genótipos mais resistentes a essas doenças.
O processo estabelece uma relação entre o identificador eletrônico e o código das amostras de sangue enviadas ao Laboratório Central Veterinário. Esta relação permite uma rastreabilidade precisa desde sua coleta até seu resultado e posterior registro de dados no sistema de informação nacional que contém toda a informação sobre a genotipagem ovina da Espanha (ARIES). Nesta base de dados existem informações sobre 1,478 milhões de animais genotipados desde outubro de 2002.
A reportagem é do site Agroinformacion.com.
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