Esses aumentos nas vendas têm ocorrido, segundo ele, por meio da consolidação do grupo de exportação formado pelos grandes produtores do país e pelo aumento das vendas em diversos países árabes. Porém, se há um fator que tem influenciado decisivamente no aumento das exportações, segundo Albardonedo, tem sido a "consolidação" da união da "Oviso", "Cordesur" e "Pastores", que formam o grupo exportador "Ovispain".
A "Oviso", de Extremadura, reúne mais de 800.000 matrizes, e a "Cordesur", de Andaluzia, e a "Pastores", de Aragon, reúnem mais de 400.000 cada uma, de forma que são as sociedades mais importantes do país.
Essas questões, junto com outros aspectos do setor, fundamentalmente os relacionados com o futuro da PAC (Comissão Europeia de Política Agrária Comum), têm sido debatidas recentemente pela Associação Espanhola de Criadores de Ovinos Precoces, as cooperativas do setor e o Governo Central.
Na reunião, tem se falado sobre o aumento das exportações como "contrapeso" aos dados de vendas a nível nacional, que "não estão em seus melhores momentos" devido à crise de consumo. O setor de ovinos de leite encontra-se em um dos "piores momentos" dos últimos anos, já que, enquanto os preços caem, os preços de cereais e proteínas aumentam, sobretudo em relação à soja.
Quanto à reforma na PAC, ele advertiu que é um setor "muito frágil" e que qualquer modificação pode afetar a pecuária ovina. De qualquer forma, Albardonedo disse que ainda está cedo para fazer uma avaliação de como a reforma da PAC afetará o setor, pois "fixa população, contribui para o meio ambiente e é positivo contra os incêndios florestais".
A reportagem é da agência EFE, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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