Em um comunicado, a UPA afirma que diante da crise que afronta o setor, este plano deve frear a perda de efetivos, estabilizar o setor e melhorar a viabilidade das fazendas existentes. A UPA explicou que a produção ovina e caprina na Espanha tem um alto grau de coesão da rede rural do país e está presente em 80% dos municípios espanhóis.
A UPA afirmou que esses animais normalmente habitam zonas menos favorecidas e desenvolvem um importante trabalho ambiental, já que o pastoreio em regiões de montes baixos e montanhas dificulta a proliferação de incêndios florestais e facilita a regeneração dos bosques sem nenhuma perda de biodiversidade.
Este trabalho ambiental e social deste tipo de pecuária está inserido na filosofia e princípios gerais da Política Agrícola Comum (PAC) da União Européia (UE), mas não se reflete no apoio recebido pelo setor por parte das Administrações, tanto européias, como de cada Estado Membro.
A UPA disse que o setor sofre com a crise de preços, o envelhecimento dos pecuaristas, a redução de 6% nos censos animais de 2006, o aumento dos custos de produção e as sucessivas reformas da legislação que provocam instabilidade.
A UPA elaborou um documento que reúne medidas políticas, de mercado, de caráter social, fiscais, de emprego e qualidade de vida para garantir a manutenção desta produção pecuária. O documento será entregue ao Ministério da Agricultura da Espanha.
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