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Especialista fala sobre a carne de cordeiro do Uruguai

postado em 30/06/2008

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O zootecnista e parceiro do FarmPoint, Nelson Vieira da Silva, mestrando em produção animal da Universidade Federal da Paraiba, responde a pergunta feita ao seu artigo "O perfil do mercado consumidor na cadeia produtiva da carne ovina e caprina" publicado na seção Espaço Aberto do FarmPoint. O especialista comenta sobre a importação de carne de cordeiro do Uruguai. Confira:

Pergunta do leitor Marcos José Farias de Campo Alegre, SC:

"Acho interessante este tipo de trabalho sobre o mercado de carne, mas ainda falta muito mais informação sobre tal.

E a questão preço é uma questão a ser analisada, pois como o Uruguai consegue mandar carne para o nosso pais com um preço baixo? Será a qualidade da carne deles inferior ou superior a nossa?"


Resposta do autor Nelson Vieira da Silva:

"A ovinocultura praticada no Uruguai era tradicionalmente voltada para a produção de lã e em decorrência da desvalorização de tal produto durante a década de 90, o setor produtivo redirecionou seu foco para a produção de carne.

Por outro lado, nos dias atuais há uma especialização nos sistemas de produção de carne neste país, coincidindo com os elevados preços do cordeiro no mercado externo associado a alta demanda por produtos cárneos ovinos, inclusive no Brasil.

O tipo de cordeiro abatido no Uruguai possui um perfil bastante diferente daquele exigido pela indústria frigorifica brasileira, de modo que o cordeiro exportado para o mercado brasileiro, provém de animais adultos com peso vivo em torno de 41 kg e idade entre 12 e 13 meses.

No Brasil, a demanda é por animais cruzados entre 30 e 35 kg de peso vivo com até 6 meses de idade, o que caracteriza um contraste do ponto de vista de qualidade do produto. Porém, as cotações atuais contribuem para o escoamento da produção da carne ovina do Uruguai, que associado a taxa de câmbio vigente no mercado brasileiro favorece a importação.

Portanto, com relação aos aspectos qualitativos, a carne ovina uruguaia ainda não está totalmente padronizada."


Mariana Paganoti - Equipe FarmPoint

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