Carlos Alberto Ferreira Prestes: "Parabéns pela colocação do custo dos diferentes pesos nos animais desmamados, mas ainda acho que o mais difícil está em achar o equilíbrio dos alimentos em cada etapa (creep e confinamento) para adequar o ganho de peso, pois normalmente quando se passa para o confinamento não se ganha o mesmo peso que no creep e isto custa muito, pois o animal come muito mais e não consegue converter em peso que pague os custos da alimentação ate atingir o peso que se diz ser ideal para os frigoríficos."
Ana Carolina Prado Zara: "Prezado Carlos Alberto Ferreira Prestes,
É por esse motivo que destacamos que a evolução do cordeiro, desde o nascimento até o confinamento deve ser a mais harmoniosa possível com relação ao crescimento.
Como o senhor já reparou, a fase de creep feeding é sem dúvida a que mais compensa, e para que essa harmonia continue, dois pontos são importantes: o trabalho de manejo e a ração fornecida.
Não se esqueça de que o leite materno é a via preferencial de alimento do cordeiro até a desmama e, portanto, deve ser mantido como tal. A ração de creep feeding, quando corretamente balanceada, deve ser utilizada como complementar ao leite materno, e nunca substitutiva. Desta forma, haverá um bom desenvolvimento do cordeiro até o desmame e consequentemente em confinamento.
Costumamos dizer que notadamente, se o cordeiro se alimenta bem no creep feeding, sua conversão é tão boa que ele chega a ganhar até 400g/dia. Essa é uma característica de animal em crescimento.
Ao ser colocado em confinamento, além de não contar mais com o leite materno (melhor alimento em balanço de nutrientes) o animal começa a engordar. E essa gordura tem um preço mais alto que na fase anterior, não só por ser adquirida pela alimentação no cocho (o que onera preço) mas também por exigir mais energia para a sua formação, ou seja, mais ração para a sua produção.
Esse é um dos trabalhos técnicos importantes para que o sistema de produção corra bem."
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