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Estudo mostra que sanidade não é prioridade no Mapa

postado em 29/08/2006

1 comentário
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Estudo mostra que a área de defesa e vigilância sanitária não aparece entre as prioridades da política agrícola por destinação de recursos. O estudo 'Gastos Públicos em agricultura, retrospectiva e prioridades', apontou que o Mapa destinou apenas R$ 92 milhões para a defesa sanitária animal e outros R$ 14,6 milhões para a vegetal e nada para a vigilância sanitária.

É muito pouco se comparado ao potencial dos mercados que estão fechados às exportações brasileiras por problemas sanitários. Os números também são reduzidos em comparação ao que recebem quatro grupos que, somados, concentram 89,14% dos recursos para a política agrícola. São eles o programa de Desenvolvimento da Economia Cafeeira (R$ 1,275 bilhão, equivalentes a 15,12% dos recursos para agricultura); o Programa Nacional de Agricultura Familiar Pronaf (R$ 1,782 bilhão, correspondentes a 21,13%), o programa de Produção e Abastecimento Alimentar (de estoques, que recebeu R$ 2,874 bilhões ou 34,07%) e o apoio administrativo (custeio do Mapa, inclusive pessoal, que teve R$ 1,587 bilhão ou 18,82% dos recursos), segundo notícia do Estadão/Agronegócios.

De acordo com notícia de Adriana Chiarini, para o jornal Estado de S. Paulo, os problemas sanitários com suínos e bovinos, como a febre aftosa, deixam o Brasil fora de mercados que, somados, dão mais de US$ 16 bilhões. O valor está baseado em dados de 2004 de países selecionados que eram totalmente fechados às importações dessas carnes brasileiras ou que ameaçavam se fechar caso novo foco de febre aftosa aparecesse, como ocorreu posteriormente.

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Comentários

Jose Antonio Vieira da Silva

Rondonópolis - Mato Grosso - Produção de gado de corte
postado em 29/08/2006

É uma pena, se bem que já estamos quase acostumados a vivermos sem benefícios de nossos dirigentes. Para os produtores não precisa fazer nada basta não atrapalhar.

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