As amostras de sangue habitualmente realizadas pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) são a prova mais eficiente de que não existe vírus em campo. Nos estabelecimentos pecuários, os ovinos convivem com os bovinos, mas só esta última espécie recebe a vacina de forma que, se houvesse vírus vivo, os ovinos seriam os primeiros a pegar a doença.
Porém, a Direção Geral de Serviços Pecuários do MGAP do Uruguai, com o apoio do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), fez outro trabalho que vigia os ovinos que sofrem de enfermidades podais e que estariam mais vulneráveis a contrair aftosa, no caso hipotético de haver vírus vivo. Esta é outra prova científica que assegura a inexistência de aftosa no Uruguai.
Os técnicos dos EUA levarão mais dados para terminar a análise de risco antes de uma possível entrada da carne ovina uruguaia neste país. Este é um grande anseio do setor de carnes do Uruguai e dos produtores porque o mercado norte-americano ajudaria nas vendas de carcaças ovinas pesadas.
Em paralelo, outra equipe técnica de inspetores norte-americanos revisa 23 frigoríficos e depósitos de frio habilitados para exportar carne bovina desossada e maturada aos EUA, o principal mercado.
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