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EUA analisam condições de carne ovina do Uruguai

postado em 16/03/2007

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Reportagem do jornal El País informou que estão ocorrendo duas missões sanitárias dos Estados Unidos no Uruguai. Por um lado, uma equipe de técnicos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) está fazendo auditoria do sistema de vigilância epidemiológica aplicado no Uruguai para se manter livre de febre aftosa, bem como todo o trabalho realizado no país desde 2001 para recuperar os mercados e demonstrar que não há atividade viral em campo.

As amostras de sangue habitualmente realizadas pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) são a prova mais eficiente de que não existe vírus em campo. Nos estabelecimentos pecuários, os ovinos convivem com os bovinos, mas só esta última espécie recebe a vacina de forma que, se houvesse vírus vivo, os ovinos seriam os primeiros a pegar a doença.

Porém, a Direção Geral de Serviços Pecuários do MGAP do Uruguai, com o apoio do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), fez outro trabalho que vigia os ovinos que sofrem de enfermidades podais e que estariam mais vulneráveis a contrair aftosa, no caso hipotético de haver vírus vivo. Esta é outra prova científica que assegura a inexistência de aftosa no Uruguai.

Os técnicos dos EUA levarão mais dados para terminar a análise de risco antes de uma possível entrada da carne ovina uruguaia neste país. Este é um grande anseio do setor de carnes do Uruguai e dos produtores porque o mercado norte-americano ajudaria nas vendas de carcaças ovinas pesadas.

Em paralelo, outra equipe técnica de inspetores norte-americanos revisa 23 frigoríficos e depósitos de frio habilitados para exportar carne bovina desossada e maturada aos EUA, o principal mercado.

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