Um grupo de políticos de direita está de olho nesses pagamentos, e até mesmo os democratas de Estados agrários que gostam do programa dizem que a alta das commodities agrícolas dificulta a defesa dos US$ 5 bilhões gastos nisso anualmente.
Washington está buscando maneiras de economizar em tudo, até mesmo em programas antes considerados sagrados, como os de incentivo agrícola e os gastos com defesa. O rascunho do presidente da Comissão Orçamentária da Câmara, deputado republicano Paul Ryan, para o orçamento de 2012 quer cortar os subsídios agrícolas, reduzindo-os em US$ 30 bilhões em dez anos - começando quando a próxima legislação agrícola for aprovada, ano que vem.
Os subsídios agrícolas que estão em risco deveriam ser temporários. Os pagamentos resistiram e agora se tornaram um item fundamental dos subsídios agrícolas americanos. Os pagamentos diretos de US$ 5 bilhões para os produtores responderam por cerca de um terço do total de subsídios agrícolas concedidos ano passado, segundo dados do governo.
Os subsídios agrícolas já sobreviveram a outras tentativas de cortá-los, e seus defensores provavelmente vão alegar que os produtores rurais japoneses e da União Europeia continuam recebendo assistência. Desta vez, a indústria agrícola americana coibiu sua defesa do status quo.
A matéria é de Bill Tomson e Siobhan Hughes, do The Wall Street Journal, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
ALCANCE PECUÁRIA
Bauru - São Paulo - Técnico
postado em 12/04/2011
Se isto se confirmar,teremos uma revolução na agricultura lá e cá!!!