O vice-ministro da Agricultura dos Estados Unidos, Edward Ávalos, anunciou que a abertura do mercado será efetivada em 29 de novembro, uma vez que se chegou a um acordo sobre o certificado sanitário. A norma final foi publicada no Registro Federal dos Estados Unidos em 13 de novembro. Diferentemente do caso da carne bovina, na carne ovina não existe cota.
Nos Estados Unidos, a carne uruguaia deverá competir com a exportada pela Austrália e Nova Zelândia. O ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Tabaré Aguerre, entregou a Ávalos o pedido formal para que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) comece a estudar a possibilidade de admitir carne ovina uruguaia com osso; são muito poucos os mercados que permitem entrar com cortes com osso procedentes de um país livre de febre aftosa com vacinação.
Ávalos disse que os Estados Unidos têm interesse em colocar no Uruguai animais em pé e produtos pecuários. Em torno desse ponto, todavia, continua a negociação entre os serviços sanitários de ambos os países, além do compromisso das autoridades uruguaias em dar esse passo.
O Uruguai começou a negociar a entrada de carne ovina sem osso nos Estados Unidos em 30 de junho de 2005. “É um mercado muito importante por seu tamanho e por seu consumo”, disse Aguerre. A abertura dos Estados Unidos para a carne ovina se soma a outra grande conquista. Na semana passada, o Chile – país livre de febre aftosa sem vacinação – abriu o mercado para carne ovina uruguaia com osso, demonstrando sua confiança.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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