Apesar de o rebanho ovino dos Estados Unidos estar pequeno, as exportações de carne de cordeiro estão beneficiando a indústria e ajudando a fornecer bons retornos aos produtores, disse ele. Até agosto desse ano, as exportações de carne de cordeiro aumentaram 72% com relação ao ano anterior em termos de volume (12,882 milhões de quilos) e 42% em termos de valor (US$ 21,2 milhões). Ainda faltando quatro meses para acabar o ano, prevê-se que as exportações deverão quebrar o recorde anual de volume exportado de 13,925 milhões de quilos no valor de US$ 27,8 milhões, ambos estabelecidos em 2006.
"A safra anual é de somente 2,5 milhões de cabeças, que é um crescimento incrível no valor do cordeiro. Esse ficou em média em US$ 300 por cabeça. Para um cordeiro de 34 quilos, isso significa cerca de US$ 8,8 por quilo, o que é um bom retorno ao produtor".
"O que estamos vendo no mundo é um mercado muito forte no futuro à medida que a demanda por carne de cordeiro, bem como por todas as proteínas, continua muito forte. Estamos certamente esperando que esses retornos recordes levem à reconstrução do rebanho, porque podemos usar toda a carne de cordeiro que produzimos".
Apesar de as ofertas de carne de cordeiro estarem pequenas, os mercados de exportação representam uma oportunidade muito crítica, disse Pfeiffer.
"Nos Estados Unidos, 50% da carne de cordeiro consumida é importada da Austrália e da Nova Zelândia. Assim, se produzimos somente metade da oferta dos Estados Unidos e não temos carne suficiente para suprir nossas necessidades, por que exportar? Certamente, existem algumas boas razões para querermos exportar".
"Vemos uma oportunidade para maximizar os retornos a nossos produtos premium. Podemos capturar maiores retornos em mercados anteriormente exclusivos no uso de produtos australianos e neozelandeses e certamente melhorar os retornos dos miúdos. Os americanos não consomem muitos miúdos de cordeiros, mas em outros mercados, esses são itens importantes".
"Grande parte de nossas cabeças e miúdos vai ao México quando o preço está certo. O Caribe é um grande mercado para nós. O Canadá é um mercado que tem sido dominado pela Nova Zelândia há anos. Assim, fico satisfeito em dizer que fomos capazes de capturar participação significante no mercado varejista nesse país nesse ano. A América Central e a do Sul, bem como China/Hong Kong, representam um pequeno negócio de exportação hoje, mas certamente, são oportunidades incríveis para o futuro".
A reportagem é do www.sheepusa.org, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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