Quanto às ovelhas, a FDA afirmou não ter uma quantidade suficiente de informações para realizar esse tipo de avaliação. A decisão da agência conclui um debate de vários anos sobre a tecnologia da clonagem, cujos defensores apontam como eventual fonte de produtos de alta qualidade para os consumidores ao permitir a cópia do material genético de animais premiados e a reprodução deles.
A indústria da clonagem prevê que filhotes de animais clonados, e não os próprios animais, forneceriam o leite ou a carne aos consumidores norte-americanos. Atualmente, há 570 animais clonados nos EUA, mas até agora o setor observou um veto voluntário quanto a produzir alimentos a partir daqueles animais.
Algumas empresas de laticínio opõem-se à clonagem, apostando que consumidores rejeitarão produtos ligados à tecnologia. Outros acreditam que mais estudos são necessários para garantir a segurança. E há os que se opõem por motivos religiosos ou morais.
Na semana passada, a autoridade européia para segurança alimentar concluiu em um relatório ser "muito pouco provável" que carne, leite e outros derivados de bois e porcos clonados, desde que saudáveis, ofereçam risco para os consumidores ou tenham alguma diferença dos alimentos tradicionais. O anúncio abre as portas para a venda de produtos derivados de animais clonados e ocorreu poucos dias antes de o órgão equivalente americano, o FDA, divulgar um relatório com conclusões similares.
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