Fechar
Receba nossa newsletter

É só se cadastrar! Você recebe em primeira mão os links para todo o conteúdo publicado, além de outras novidades, diretamente em seu e-mail. E é de graça.

EUA rejeita proposta de corte nos subsídios

postado em 13/03/2009

Comente!!!
Aumentar tamanho do texto Diminuir tamanho do texto Imprimir conteúdo da página

 

O Comitê de Agricultura da Câmara dos Representantes dos EUA rejeitou por unanimidade o projeto do governo Barack Obama que previa um corte no subsídio dado aos produtores agrícolas. A proposta de eliminar os pagamentos diretos aos fazendeiros com faturamento anual superior a US$ 500 mil reduziria quase pela metade o programa de assistência aprovado no ano passado dentro da Farm Bill, a lei agrícola.

O Comitê argumentou que o programa só pode ser mudado na próxima Farm Bill, em 2012. "A legislação de 2012 estará aqui antes do que muitos imaginam. Quaisquer mudanças no programa de benefícios podem - e devem - esperar até lá", disse o órgão.

Para o representante republicano no Comitê, Frank Lucas, a proposta que poderia economizar US$ 10 bilhões no programa de subsídios é "mal concebida" e "ridícula". Pela Farm Bill 2008, o governo americano deve desembolsar, em cinco anos, US$ 26 bilhões com "pagamentos diretos" aos fazendeiros.

Congressistas americanos ainda pediram ao Tesouro que impeça bancos resgatados pelo pacote financeiro de investirem em outros países, em mais um sinal do protecionismo crescente do Congresso. O deputado democrata Dennis Kucinich afirmou que os investimentos devem ficar nos EUA. "Enquanto é difícil conseguir um empréstimo neste país, está certo que um banco que recebeu dinheiro do Tesouro arrume um empréstimo de US$ 8 bilhões para o governo de Dubai?", perguntou a Neel Kashkari, encarregado do plano de resgate do sistema financeiro (Tarp) no Tesouro.

Kucinich se referia ao empréstimo do Citigroup para o governo de Dubai e ao investimento de US$ 7 bilhões do Bank of America no China Construction Bank Company. Os dois bancos receberam recursos do pacote de resgate.

Kashkari rebateu que restringir empréstimos a outros países poderia gerar retaliação. "Se impedirmos nossas instituições de fazer negócios no exterior, outros países podem dizer: "OK, a recíproca é verdadeira, nós não vamos deixar bancos estrangeiros fazerem empréstimos na América."

A matéria é de Patrícia campos Mello, publicada no jornal O Estado de S. Paulo, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

Avalie esse conteúdo: (e seja o primeiro a avaliar!)

Envie seu comentário:

3000 caracteres restantes


Enviar comentário
Todos os comentários são moderados pela equipe FarmPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

Quer receber os próximos comentários desse artigo em seu e-mail?

Receber os próximos comentários em meu e-mail

Copyright © 2000 - 2024 AgriPoint - Serviços de Informação para o Agronegócio. - Todos os direitos reservados

O conteúdo deste site não pode ser copiado, reproduzido ou transmitido sem o consentimento expresso da AgriPoint.

Consulte nossa Política de privacidade