O rebanho ovino do Reino Unido vem declinando há anos. Os abates de ovelhas lá aumentaram 20% devido aos bons preços mundiais da carne de carneiro. "Os números de ovelhas de cria estão em pouco menos de 15 milhões e a previsão é que os números de cordeiros nesse ano caiam 1% com relação ao ano anterior, significando que cerca de 15,5 milhões de cordeiros serão produzidos para venda".
O Reino Unido exporta grande parte de sua carne de cordeiro para a Europa, onde os rebanhos ovinos também estão declinando - na Espanha, Grécia, Romênia, Itália e França. Assim, não existe muita competição, mas existe uma alta demanda pelos consumidores por carne de cordeiro nesses países.
Redmond disse que a Nova Zelândia novamente não cumprirá sua cota na União Europeia (UE), que nessa estação é de 220.000 toneladas. Na estação anterior, o país cumpriu com 85% da cota e a Austrália tem recebido uma cota extra para cumprir a deficiência da Nova Zelândia. Porém, a Austrália não é um grande participante no mercado da UE, disse ela. O país foca mais nos mercados do Oriente Médio e dos Estados Unidos.
A Austrália diz que está aumentando a produção, mas na realidade, está declinando há três anos, disse Redmont. "O Meat and Livestock Australia (MLA) está prevendo que o país abaterá 18 milhões de cordeiros nessa estação e, em 2015, eles abaterão 22 milhões. Porém, esse é um pensamento ilusório".
Ela disse que a forte influência Merino no rebanho ovino australiano significa que grande parte da carne de cordeiro será para o consumo doméstico. Somente 12% do rebanho ovino australiano são de raças puras de carne.
Redmond previu um "ano sólido" para os produtores de ovinos da Nova Zelândia. "Os preços estão fortes e permanecerão bem acima da média dos últimos cinco anos. Espero que os números de cordeiros disponíveis para abate seja de pouco mais de 20 milhões, comparado com 19,3 milhões na estação anterior. Esse aumento na produção é devido ao clima ameno no inverno e na primavera".
Ela espera que os preços caiam devido à competição com outras carnes - de frango, suína e bovina -, embora esses estejam afetados pelos altos preços dos grãos.
A reportagem é do www.ruralnewsgroup.co.nz, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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