No entanto, de um ano para outro, a produção de carne em toneladas caiu em 3%, continuando as quedas significativas ocorridas em 2005 e que se prevê que sigam baixando até 2009. Ainda assim, o abastecimento de ambas as carnes se manterá estável, segundo estatísticas européias.
Entre os estados membros, os principais produtores europeus viram uma redução no rebanho ovino, com baixas de 2,5% na França e de 1,1% na Espanha. No entanto, na Romênia houve aumento de 10,3% no rebanho ovino, no Reino Unido, aumento de 1,2%, e na Itália, aumento de 0,1%, enquanto na Grécia o rebanho ovino se manteve estável.
No que se refere aos caprinos, o rebanho na UE baixou 0,6% com relação a 2006 devido às reduções observadas na Bulgária (-9,8%), Portugal (-6,2%), Itália (-3,7%), Espanha (-2,9%) e França (-0,3%). Porém, houve aumento no rebanho caprino na Romênia (+18,9%), e na Grécia, o rebanho se manteve estável.
Quando ao comércio com países de fora do bloco, a Nova Zelândia foi o principal exportador de carne ovina à UE, com 86% do total. Em seguida esteve Austrália (7%) e Argentina, Chile e Uruguai, com 2% cada um. Vale mencionar que desde que a Romênia e a Bulgária foram incorporadas à UE em janeiro de 2007, as exportações neozelandesas de carne ovina ao mercado europeu aumentaram em 6%.
Quanto aos preços, alcançaram um máximo no último trimestre de 2005 e não voltaram a superar este valor, nem se igualar, descendendo de forma contínua em 2007, quando os preços foram mais baixos que em 2006. A previsão é que em 2008, os preços tenham mais uma pequena queda.
A reportagem é do Agrocope.
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