A audiência visa tratar de alternativas econômicas sustentáveis para a Amazônia brasileira e fontes de financiamento do Sistema Nacional de Meio Ambiente, informou a Agência Câmara.
Segundo o autor do requerimento solicitando a audiência, deputado Henrique Afonso (PT-AC), vários veículos da mídia nacional e regional estão divulgando que o grupo Bertin recebeu um financiamento de US$ 90 milhões (cerca de R$ 188,1 milhões) da Corporação Financeira Internacional (IFC), braço do Banco Mundial (Bird) que financia o setor privado, para expandir seus frigoríficos e curtumes na Amazônia.
Segundo ele, um jornal paulista noticiou ainda que o empreendimento havia sido classificado pela IFC na categoria A de risco ambiental (o mais alto), o que exige análise e fiscalização das instalações que o Bertin pretende abrir em Rondônia, Mato Grosso e Pará.
Ele ressaltou a necessidade de apresentar tecnologias sustentáveis aos produtores e, ao mesmo tempo, levar em consideração as implicações sócio-econômicas e ambientais da execução da atividade nesse ecossistema. E citou ainda pesquisas da Embrapa que indicam ser possível fortalecer a agropecuária na Amazônia aproveitando melhor as áreas desmatadas, sem a necessidade de avançar de forma tão acelerada nas florestas. As informações são da Agência Câmara.
José Leonardo Montes
Quirinópolis - Goiás - Consultoria/extensão rural
postado em 21/03/2007
Caro amigo, acho que o rebanho brasileiro terá uma redução expressiva, por causa da expansão da área que está sendo aberta para cana-de-açúcar. O Centro-Oeste brasileiro era considerado o pólo do rebanho nacional, e já é notória a redução do rebanho.
Em Goiás, principalmente no sudoeste goiano, estão sendo implantadas 5 usinas num raio de 300km. Será dificil segurar a ida de pecuarista para Amazônia, mesmo que seja de modo sustentável.