O maior mercado de exportação para a carne de cordeiro australiana em 2011 foi o Oriente Médio, apesar da queda de 5% com relação ao ano anterior, para 34.987 toneladas. O Oriente Médio ultrapassou os Estados Unidos, que viu um aumento de 1%, para 34.334 toneladas. Deve-se notar, entretanto, que os Estados Unidos foram o maior mercado de exportação em valor em 2011, com uma proporção maior de cortes resfriados do que o Oriente Médio.
A Grande China apresentou um crescimento significante durante 2011, com as exportações de carne de cordeiro australianas aumentando 15% com relação ao ano anterior, para 29.620 toneladas. Essa é uma região identificada pela Austrália e pela Nova Zelândia como um mercado essencial de crescimento para a carne de cordeiro (e de carneiro), e com os problemas na oferta da Nova Zelândia durante o final de 2010 e 2011, a carne de cordeiro da Austrália preencheu a demanda da Grande China.
Um padrão similar ocorreu com a União Europeia (UE), para onde as exportações de carne de cordeiro australianas aumentaram 8% com relação ao ano anterior, para 12.356 toneladas. A limitação nas exportações de carne de cordeiro a esse mercado, determinadas pela cota sujeita à tarifa (de 18.786 toneladas peso carcaça equivalente) continua sendo um problema para os exportadores australianos, particularmente quando comparado com a cota da Nova Zelândia, que é de 227.854 toneladas.
Dos mercados menores, as exportações de carne de cordeiro australiana cresceram 12% com relação ao ano anterior para Papua-Nova Guiné, para 10.212 toneladas, e 4% para o Sudeste da Ásia, para 9.585 toneladas, enquanto os envios ao Japão caíram 4%, para 7.381 toneladas.
A reportagem é do Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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