O mercado asiático continua absorvendo grande parte das exportações brasileiras do agronegócio em 2013, o que comprova a importância de investir nas negociações comerciais com este mercado, como defende a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Os embarques de produtos agropecuários para o bloco renderam US$ 29,78 bilhões, elevação absoluta de US$ 6,04 bilhões, ou 25,4%. Este desempenho ampliou para 43,1% a participação da região no total exportado pelo agronegócio brasileiro.
Dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) mostram crescimento nas vendas do agronegócio para outros blocos ou regiões geográficas no acumulado de 2013. Os embarques para os países do Nafta (Acordo de Livre Comércio das Américas) cresceram de US$ 4,86 bilhões para US$ 5,86 bilhões, um aumento de 20,6%. As exportações para o Oriente Médio cresceram 8,1% para US$ 5,31 bilhões no período.
Produtos: A soja foi o principal responsável pela elevação das vendas externas no ano. Entre janeiro e agosto de 2013, os embarques renderam US$ 24,89 bilhões, um crescimento de 16,2%. O produto responde por 36% de todas as vendas externas do agronegócio no acumulado de 2013. As vendas de farelo de soja também foram significativas, com US$ 4,26 bilhões. As vendas de óleo de soja somaram US$ 859 milhões.
Mensal: Em agosto, os embarques do agronegócio brasileiro somaram US$ 10,17 bilhões, o que equivale a 47,4% do total exportado pelo país. O valor é 15,4% superior ao registrado em igual período de 2012. No mês, as importações de produtos agropecuários caíram 0,5%, para US$ 1,46 bilhão. O saldo da balança comercial do agronegócio foi de US$ 8,70 bilhões, um crescimento de 18,6%.
O complexo soja foi o principal produto da pauta exportadora de agosto, com vendas de US$ 3,62 bilhões. O complexo sucroalcooleiro aparece em segundo no quadro das exportações, com embarques de US$ 1,68 bilhão, um incremento de 12,7% em relação ao mesmo mês de 2012. As vendas externas de carnes renderam US$ 1,43 bilhão, um crescimento de 8,5% nas exportações.
As informações são da CNA, adaptadas pela AgriPoint
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