O diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, disse que "a situação está ficando muito perigosa". A agência da ONU projeta declínio na produção global de cereais este ano devido ao menor plantio e condições meteorológicas ruins, deixando 32 países precisando de assistência.
Com a crise financeira global e menos especulação nos mercados futuros, os preços de várias commodities recuaram em um terço. Ainda assim, segundo Diouf, os custos de grãos estão 27% acima de 2005. Os estoques de alimentos estão baixos. O diretor da FAO considera possível que o número de pessoas mal-alimentadas passará de 1 bilhão este ano, na medida em que os preços aumentarem, como previsto. A FAO conclamou a comunidade internacional a gastar US$ 30 bilhões para ajudar países pobres a reforçar a produção agrícola.
Em linha com a FAO, Peter Brabeck, presidente do conselho de administração da Nestlé, previu que a crise de alimentos "ficará pior" e que os preços de alimentos tendem a subir este ano, diante da alta da demanda, entre 3% e 4%.
A China é um dos países que estão investindo fortemente na agricultura, dando subsídios para melhorar a produção e garantir segurança alimentar.
As informações são do jornal Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.
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