O diretor-geral-assistente da FAO, Jose Maria Sumpsi, disse no começo da semana que, exceto pelos preços do milho e do arroz, a inflação dos alimentos parecia estar "próxima do pico", embora não esperasse que começassem a cair. Os comentários dele e a queda no índice de preços da ONU são o maior sinal do início da redução da inflação dos alimentos desde o início da crise, em meados do ano passado, mas não significam que o problema esteja controlado.
O índice de preços da FAO referente a abril, que será publicado no próximo mês, caiu para 216,7 pontos. Em março, a taxa revisada ficou em 217 pontos e ainda houve alta de 52% nos últimos 12 meses, segundo um executivo que disse ter visto o indicador.
Neste ano, o clima está mais favorável à agricultura e deve haver aumento de vários cultivos com o objetivo de aproveitar as vantagens dos preços recordes das commodities. Analistas do setor de alimentos alertam, no entanto, de que ainda pode haver aumento de preços em razão da maior demanda por produtos agrícolas para a produção de biocombustível e do clima desfavorável, como o ciclone ocorrido em Mianmar (antiga Birmânia).
As informações são do jornal Folha de São Paulo.
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