Segundo o assessor técnico da Febraban, Ademiro Vian, neste ano os bancos privados devem alocar R$ 30 bilhões para o agronegócio, 25% mais que os R$ 24 bilhões do ano passado. Os recursos vêm da exigibilidade bancária, e correspondem a 25% do saldo dos depósitos à vista.
Uma das alterações propostas é o estabelecimento do limite de R$ 1,3 milhão por beneficiário no caso dos financiamentos para custeio da safra e de apoio à comercialização, feita por meio de operações de Empréstimo do Governo Federal (EGFs). Atualmente os limites variam de acordo com o tipo de produto. No caso de algodão e milho, o limite é de R$ 650 mil e, no leite, R$ 275 mil.
Pela proposta, caberá ao banco analisar a capacidade de pagamento do tomador, levando em conta o limite de R$ 1,3 milhão. No caso do crédito de investimento, o limite seria de R$ 1 milhão, independentemente do tipo de atividade.
A matéria é de Venilson Ferreira, publicada no jornal O Estado de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
Artur Queiroz de Sousa
Cambuquira - Minas Gerais - Produção de café
postado em 30/03/2011
A sugestão sem dúvida alavancaria os negócios agropecuários, contudo é uma faca de dois gumes, pois sem seguro contra intempéries, e que garanta os custos de produção, através de um preço mínimo bem delineado, pode aumentar o grau de endividamento dos produtores, que encontram-se de maneira geral descapitalizados, em virtude dos preços baixos que tiveram nos últimos quatro anos.
Hoje em análise, verificamos que existe uma baixa capacidade de limite de crédito para os produtores conseguirem recursos bancários, quando se faz análise de crédito.