O comércio de fertilizantes entre janeiro e agosto de 2007 foi de 14,5 milhões de toneladas. Se comparado ao mesmo período de 2008, o aumento foi de 10%, ao alcançar 16 milhões de toneladas. Os maiores estados produtores são Mato Grosso, com 2,9 milhões de toneladas, Paraná, com 2,6 milhões e São Paulo responsável por 2,2 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (22), em Brasília, durante reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários.
Para o presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, Cristiano Walter Simon, houve aumento no volume de fertilizantes e os preços ficarão estabilizados. "Discutimos questões de logística e de abastecimento e os resultados são positivos. Além disso, contamos com investimentos em tecnologia, o que aumentou a produtividade", explicou.
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag) apresentou dados sobre o mercado de defensivos. Nos primeiros oito meses de 2007 o setor somou R$ 4,7 milhões e, no mesmo período de 2008, alcançou R$ 6,4 milhões. No segmento de herbicidas, o consumo cresceu nas culturas de soja, milho, trigo, arroz e feijão e, no de inseticidas, o aumento foi nas culturas de soja, hortifruti, milho e feijão.
Em relação à produção de sementes, a do trigo aumentou de 303 mil toneladas na safra 2006/2007, para 401,8 mil toneladas em 2007/2008 e a de soja passou de 959 mil para um milhão de toneladas nesta safra.
As informações são do Mapa, adaptadas pela equipe AgriPoint.
Adimar Leonel Souto
São Francisco de Sales - Minas Gerais - Produção de gado de corte
postado em 25/09/2008
Estamos muito preocupados com a safra 2008/2009 visto os preços atuais que se encontram os fertilizantes, pois os produtores dificilmente terão condiçoes de produzir comparando com os preços dos produtos, não há viabilidade nem de empatar, estima-se prejuizo certo na atividade.
Também neste foco estão os pecuaristas que precisam de fertilizantes para formação e recuperação de suas pastagens, forrageiras, lavouras para silagem, etc e com os preços de adubos todos os projetos ficam comprometidos. Estamos vendo algumas movimentações governamentais nesta direção, porém bastante tímida e os efeitos muito suaves considerando a brusca elevação que o segmento acumulou.
Entendemos que o setor tem as suas particularidades que levou a estes aumentos, porém qualquer projeto sobrevive de custo benefício e quando ocorre grandes variações em apenas uma das pontas naturalmente inviabiliza o negócio como um todo.
É apenas ponto de vista de um produtor e diretor de uma cooperativa, que esta no dia a dia convivendo com as dificuldades dos seus associados, onde a produção baixando, por falta de investimentos, e as dívidas aumentando por falta de faturamento compatível.
Na experança de que as ações busquem o equilibrio necessário, queiram aceirar nossas saudações cooperativistas.
Adimar