No ano passado, segundo o FMI, a expansão foi de 4,9%. Os EUA devem ser os principais responsáveis pela perda de ritmo global. De acordo com o Fundo, a maior economia do planeta deve desacelerar de 2,2% em 2007 para 1,5% neste ano. A previsão anterior para 2008 era de uma expansão de 1,9%.
Para a zona do euro, o FMI reduziu sua previsão de crescimento de 2,1% para 1,6% em 2008, citando uma deterioração generalizada na confiança. O Fundo estima que a região cresceu 2,6% no ano passado. Segundo Johnson, a inflação continua a ser uma "séria preocupação" na Europa.
Os mercados emergentes têm se mostrado "resistentes", aproveitando a demanda doméstica e as políticas macroeconômicas mais disciplinadas. Segundo Johnson, os países em desenvolvimento devem continuar focados em conter as pressões sobre os preços e manter a estabilidade macroeconômica. A China deve crescer 10%, de 11,4% no ano passado. Já as economias da América Latina devem desacelerar para 4,3%, de 5,4% em 2007.
Jaime Caruana, diretor da divisão de mercados de capital do FMI, afirmou que a maior parte do ajuste nos mercados financeiros já ocorreu, mas "tensões persistem" e alguns mercados emergentes podem não conseguir evitar o contágio.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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