Houve aumento no volume de produção com relação a 2004, apesar da redução nos abates, devido ao aumento do peso médio dos animais (17,22 quilos em 2004 e 18,6 quilos em 2005). As compras de carne ovina têm diminuído na França - redução de 4,7% em outubro de 2006, e de 2,1% nos primeiros 10 meses de 2006.
No entanto, o ano de 2007 está sendo anunciado como de transição. Nas zonas de produção, a pecuária ovina francesa continua em decréscimo, com os produtores enfrentando problemas de renda e de imagem. Desta forma, estão sendo feitas campanhas de comunicação, como as dos cordeiros de origem iniciada em julho de 2003, cujos resultados na última campanha efetuada em abril de 2006 tiveram boa aceitação.
A taxa de penetração da carne ovina está caindo: 59,2% nas famílias em outubro de 2006 contra 60,6% em 2005 e 61,1% em 2004, assim como o número de compras por família (5,4 compras/ano).
A Nova Zelândia, com exportações voltadas principalmente ao Reino Unido, Alemanha e França, comercializa seus produtos protegidos por processos de longa conservação, congelados e resfriados, devido à forte demanda por produtos refrigerados no novo estilo de vida e com as mudanças nos hábitos alimentares.
Nos últimos 12 meses, até primeiro de outubro de 2006, as importações francesas procedentes da Nova Zelândia alcançaram as 23,289 mil toneladas com uma diminuição de 6% com relação ao período de 2004-05, com os produtos refrigerados representando 41% do total.
O Reino Unido, principal fornecedor da França, aumentou suas exportações em 5,5% nos sete primeiros meses de 2006, alcançando 37,6 mil toneladas através de contratos com a grande distribuição e com sua estratégia de promoção de educar os consumidores nas diferentes origens.
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