Até agora, as perdas da safrinha do Paraná foram da ordem de 20% e no Mato Grosso do Sul de 22%, segundo o consultor do Centro de Estudos Agrícolas da Fundação Getulio Vargas, Mauro de Rezende Lopes.
Mas o economista informou que o estrago para produtores de alguns municípios nos dois estados não produzirá grande abalo no suprimento de milho para o Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina, onde se concentra o maior complexo agroindustrial do Brasil consumidor do insumo.
Os preços, entretanto, estão em ascensão: de R$ 18,00 o saco, os negócios atingiram R$ 20,50. Em algumas regiões chegou a R$ 30,00, cedendo depois para R$ 28,00.
Essa elevação não se deve apenas à redução da safrinha. O fato de que pelo menos uma grande integradora começou a comprar mais cedo o grão, para formar seus estoques e reservas estratégicas, contribuiu. "É possível que todas as integradoras sigam o mesmo caminho, comprando o milho antecipadamente", previu Lopes.
As informações são do jornal online Último Segundo.
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