"Prezado e ilustre Ivan Saul:
Meus cumprimentos, novamente, pela sua maneira completa e, ao mesmo tempo, objetiva de expor as realidades que nos cercam. Desta vez, inclusive, com uma bela aula de história.
As suas colocações, do início ao final do artigo, são extremamente pertinentes e oportunas. Embora um grande número de pretensos ovinocultores discorde (por conveniência própria, obviamente), mas a regra das 500 ovelhas vale para a ovinocultura nacional, como um todo, pois é uma das barreiras ao abastecimento do mercado da carne ovina.
Enquanto o fomento da ovinocultura, em nível nacional, estiver sendo comandado por mercenários oportunistas, hipócritas e desleais, nós, a minoria, continuaremos assistindo a esse desfile de argumentos demagógicos que apontam o melhoramento genético e o aumento do número de proprietários de ovinos como as duas grandes, certeiras e efetivas soluções para o famoso descompasso entre a produção e o consumo. Quem, isoladamente, nos dias atuais tem 500 ovelhas, ou menos, não tem condições de gerar a escala de produção de carcaças (não de ovinos) suficientes para entrar no mercado e garantir a renda necessária à sustentabilidade e sobrevivência do seu empreendimento, por mais expressiva que seja a qualidade genética do seu rebanho.
Esta é uma realidade que prova a necessidade de serem instalados processos de PRODUÇÃO COLETIVA de carne ovina, onde, daí sim, a sincronização entre vários rebanhos de 500 ovelhas, incluindo, obviamente, empreendimentos tanto menores quanto maiores, pode ser capaz de produzir os volumes de produtos necessários para estabelecer a ovinocultura de corte como uma atividade geradora de riquezas e, ao seguir por esse caminho, livre dos efeitos daninhos do modelo mercadológico da bovinocultura de corte, tão oportunamente lembrados e comentados pelas suas palavras de sabedoria.
Então, Dr. Ivan, vejo neste magnífico conteúdo do seu artigo a seguinte mensagem: "Sem mudança nos procedimentos, nunca haverá mudança nos resultados."
Continue nos brindando com os seus conhecimentos. Um grande abraço e, retribuindo, saudações ovelheiras.
GiORGi
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carlos anastacio r. moura
Dom Pedrito - Rio Grande do Sul - compra e venda de gado gordo e invernar
postado em 03/12/2010
O melhor é nem comentar tamanha besteira.