O alerta é de José Luiz Glaser, que em 1999 assumiu o comando das operações de soja da Cargill no país e que hoje deixa oficialmente a empresa. Glaser vivenciou períodos de prosperidade e desilusão no campo, e inicia esse "ano sabático" com a certeza de que o Brasil precisa de um plano de infraestrutura que faça sentido para que as profecias expansionistas tornem-se realidade. "Vivemos a volta do ciclo da matéria-prima. Alguns ciclos são mais longos que outros, dependendo da maturação de investimentos, mas um dia eles acabam. Por isso é preciso aproveitar a boa fase atual para investimentos em educação, infraestrutura e em reformas necessárias para prolongá-la", comenta ele.
Além de melhorias na logística, uma antiga obsessão, Glaser defende um zoneamento econômico-ecológico realista e eficiente para a produção de grãos - "com a demanda crescente, haverá pressão sobre a floresta, já que os produtos agrícolas estão lucrativos" - e mais investimentos em tecnologia para que as produtividades das lavouras possam continuar aumentando. Glaser também foi testemunha do desenvolvimento do interior do Brasil. Ajudou a construir a cadeia produtiva mais eficiente do agronegócio nacional. E acredita que, com planejamento, foco e investimentos, a força do país nesse mercado pode crescer.
A matéria é de Fernando Lopes, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
marcelo erthal pires
Belém - Pará - Produção de leite
postado em 03/01/2011
Lhe dou razão, pois precisamos de um Norte, para guiar nossos esforços, e não podemos ficar desamparados, sujeitos aos ecologistas e poderosas ONG´s e o nossos Embaixadores cedendo a pressões internacionais de países menos eficientes na produção agrícola, que hipoteticamente, taxa nossas mercadorias para nos vender tecnológia(tecnológia é uma mercadoria como qualquer outra, só tem valor se poder ser comprada); de tal forma que não poderemos seder as extorsões internacionais; que tenhamos uma política extena mais comprometida com um projeto de nação e largando de lado ambições politicas e pessoais. . .
O Brasil só precisa de ´vergonha´, pois desta forma seria um Brasil para todos, não só para uns poucos, que disfarçadamente deixam umas ´migalhas´ para os ´coitadinhos´, e fazendo cara de bom moço, isto é populismo, não ?
Meus respeitos, aos que merecem. . .
marcelo