"A Secretaria de Agricultura estimula ações para agregar valor ao produto primário e ajudar o estado a superar o estágio de exportador de matéria-prima", explicou o assessor do programa Minas Carne, João Batista de Lima Soares, dizendo que os produtores são estimulados a utilizar crédito para se ajustarem às exigências ambientais e às normas de segurança alimentar e garantir um volume cada vez maior de carne inspecionada à população.
De acordo com a Cooperativa Mineira de Produtores de Cordeiro (Procordeiro), de Belo Horizonte, falta estrutura de abate e beneficiamento de cordeiros no estado, mas os produtores estão organizados. Além da cooperativa, existem cerca de 20 associações regionais de criadores de ovinos e caprinos, além de uma estadual.
Segundo o diretor comercial da Procordeiro, Ronaldo José Vianna Lage , há planos de investir cerca de R$ 1 milhão em unidade industrial em área cedida pela prefeitura do município de Funilândia, na região Central do Estado.
O diretor financeiro da Procordeiro, Marcelo Lara, informou que os associados recebem entre R$ 7,50 e R$ 8 pelo quilo do cordeiro abatido, e a cotação do animal vivo está entre R$ 3,20 e R$ 3,70 por quilo. Mas ele enfatizou que estes são os preços pagos pela cooperativa, pois a cotação do mercado está entre R$ 2,80 e R$ 3,20. A venda da carne ao varejo oscila, conforme o corte, de R$ 10 a R$ 45 o quilo.
As informações são da assessoria de imprensa do governo de Minas Gerais.
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