O secretário de Política Agrícola, Edílson Guimarães, ressaltou que os alimentos apresentam as menores altas dentro do conjunto de itens pesquisados no cálculo da inflação. "Além do mais, tivemos um ganho de produtividade muito grande, que permite esse crescimento menor dos preços agrícolas em relação a outros preços da economia. E isso se transfere para a renda dos consumidores", disse Guimarães.
Bertone destacou que a taxa de desemprego em recorde de baixa de 5,7% incluiu uma grande massa de novos consumidores no mercado interno, o que representa uma demanda adicional que pode explicar, em parte alguma pressão sobre os preços. "Mas não acredito que a comida esteja pesando exageradamente no bolso das pessoas", disse.
Segundo Bertone, "o que está acontecendo, no Brasil e no mundo, é que um grande contingente de pessoas saiu da miséria". Ele argumentou que esse crescimento proporcionará um aumento do volume de investimentos, reequilibrando, dentro de pouco tempo, a relação entre oferta e demanda, em nível global. O secretário de Produção e Agroenergia ressaltou, ainda, que a desvalorização do dólar provocou uma valorização dos preços das commodities, o que pode ser bom para o Brasil, que tem ampla produção agropecuária.
A reportagem é da Agência Estado, adaptada pela Equipe AgriPoint.
Carlos Eduardo Costa Maria
Anhembi - São Paulo - Instituições governamentais
postado em 08/01/2011
Tudo bem, pode-se até concordar com a visão do Sr. Secretário é verdade que houve um grande contigente, através de maior oferta de empregos ao consumo de alimentos, mas uma alta na casa dos 60% especialmente no feijão que é ainda o carro chefe da dieta nacional é um peso muito grande para maioria dos trabalhadores, cuja renda média encontra-se entre 1,5 e 2 salários mínimos, compremetendo dramaticamente seu orçamento, isto sem falar na carne,leite e o açucar. por isso ignorar essa tendência de alta no preço dos alimentos é um tanto temerosa.