A estratégia tem como meta garantir um aumento de 18 milhões de toneladas de produção até 2010, principalmente em leite, milho, feijão, arroz, mandioca, trigo, aves, café, frutas, arroz e cebola. Hoje, a agricultura familiar garante produção de 110,1 milhões de toneladas de alimentos.
De acordo com levantamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a agricultura familiar responde por 56% do leite, 67% do feijão, 89% da mandioca, 70% de carne de frango, 49% do milho e 75% da cebola produzidos no país.
Segundo reportagem do Estado de S.Paulo, no início de julho o governo lançará o programa Mais Alimentos, uma linha especial de crédito para melhorar a produtividade. Essa linha prevê financiamentos de até R$ 100 mil, com taxa de juros de 2% ao ano e prazo de pagamento de dez anos.
O governo também vai recompor os estoques para ajudar na administração dos preços ao longo do ano. O secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Adoniran Sanches Peraci, acredita que isso também ajudará na regulação dos preços. "O Brasil não está sofrendo tanto com a alta do preço do arroz porque tem um estoque de 1,4 milhão de toneladas", destacou.
Pedro Pereira Lima Neto
Três Lagoas - Mato Grosso do Sul - Consultoria/extensão rural
postado em 19/06/2008
O investimento na agricultura familiar não deveria ser oferecida apenas pela preocupação com a alta dos alimentos, mas sim um apoio de forma integral, inclusive com um maior oferecimento de aparato técnico; pois a solução para inúmeros problemas na vida das grandes cidades seria mais fácil de se resolver se não existisse êxodo rural.
Condições de uma vida mais digna àquele morador do campo, é uma obrigação; o que ja provam os dados de produção citados, a agricultura familiar merece todo o respeito.