"Há uma necessidade de melhorar as condições de capital de giro das cooperativas, que é uma forma de dar melhores condições para comercialização da safra. A gente já está conversando sobre o assunto e vai ser necessário resolver isso dentro de 30, 60 ou 90 dias", afirmou o ministro.
Outro problema que está sendo discutido é a dificuldade em concluir o cálculo das dívidas agrícolas que fazem parte do processo de renegociação realizado no ano passado pelo governo. Segundo o ministro, os bancos não conseguiram concluir o processo até o final do ano passado. Com isso, muitos produtores passarão a ser considerados inadimplentes a partir deste ano e não terão como buscar crédito para a próxima safra.
Em maio do ano passado, o governo anunciou a edição de uma medida provisória que possibilitaria a regularização de 2,8 milhões de contratos de crédito rural. Isso representa um saldo devedor de R$ 75 bilhões, cerca de 85% do estoque total da dívida agrícola, calculada em R$ 87,5 bilhões na época.
Também estão sendo discutidas medidas adicionais em relação aos cafeicultores. Nesse caso, além do problema em relação à renegociação das dívidas, há uma preocupação do governo em relação à falta de renda para garantir a safra. "Eles estão demonstrando incapacidade financeira de pagar as dívidas, porque o preço do café é menor do que era dois anos atrás e o custo de produção nesse período aumentou muito."
Stephanes não adiantou quais as medidas que estão sendo estudadas nesse caso, mas afirmou que é importante iniciar as discussões dentro do governo para resolver esses problemas.
A reportagem é de Eduardo Cucolo para a Folha Online, resumida e adaptada pela equipe AgriPoint.
Fernando Resende Oliveira
Mineiros - Goiás - Cooperativa Mista Agropecuária
postado em 07/01/2009
Tomara que a burocracia exagerada não comprometa as ações necessárias para efetivar o programa e que de fato os recursos cheguem até as cooperativas agrícolas. Este recurso e ação do governo federal é muito bem vindo e oportuno. Trará fortes benefícios e fortalece o campo, os produtores e as cooperativas. Com a certeza absoluta este trabalho está dentro do conceito da "lei do ganha ganha".
Só não pode demorar, se não o ano acaba. É preciso ser ágil e dinâmico nas operações, para que possamos ser todos beneficiados ainda em 2009.
Um forte abraço,
Fernando R Oliveira