O processo consiste em verificar a procedência da carga e que essa cumpra com os padrões sanitários exigidos pelo país de destino, para depois, fechar os contêineres e entregar a planilha de certificação, documento que certifica o trabalho realizado pelo SAG. O trabalho começou na Estancia Río Cisne há mais de um ano, com a seleção da lã e a verificação, por parte da SAG, de que não há parasitas e/ou outros microrganismos potencialmente rigorosos.
O chefe do escritório da SAG em Coyhaique, Nelly Moraes, disse que “com esse trabalho, o SAG entrega garantias ao país de exportação, nesse caso, a China, de que a lã enviada cumpre com todas as exigências sanitárias que são impostas. Da mesma maneira, parece-nos muito positivo que os produtores regionais, e nesse caso, da Estancia Río Cisne, tenham a possibilidade de exportar seus produtos ao estrangeiro, o que se traduz em uma excelente notícia para o mercado regional, já que abre as possibilidades de que outros produtores possam replicar o mesmo trabalho”.
No total foram transferidos 689 fardos ao porto de Valparaíso, lugar onde serão enviados para a China. É importante destacar que a exportação de lã ovina é uma iniciativa que foi realizada anteriormente por pequenos e médios produtores regionais, como o realizado pelo AG Río Baker, de Cochrane, que em 2012 enviou 100 toneladas de lã ao Uruguai, por um preço de cerca de US$ 3,3 por quilo.
A reportagem é do http://www.eldivisadero.cl, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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