O apoio econômico representará um valor de até US$ 8.000 por produtor, de acordo com o tipo e custos dos projetos. Embora as propostas estejam orientadas a trabalhar com grupos de produtores, uma parte desse apoio econômico pode ser para investimentos ou melhoras a nível de estabelecimentos de cada um dos produtores que formam o grupo.
Outra parte desse apoio de investimento se destinará a atividades grupais ou de integração da cadeia, segundo as características da proposta. A princípio, o chamado não está limitado em número, mas serão propostas concursáveis, de forma que não será aprovado tudo o que for apresentado, disse Olascuaga.
A convocação pública prevê a apresentação de planos para a produção ovina orientados a grupos de produtores que buscam aproveitar as oportunidades apresentadas nesse setor.
No mercado internacional, essas oportunidades significam aproveitar a potencialidade que tem a colocação, tanto de carne ovina como de lã. Com esse objetivo é que se promove a adoção tecnológica que permite a incorporação do setor ovino em outras formas de produção, disse ele.
Ele explicou que, principalmente, busca-se promover o uso de tecnologias e a integração da cadeia no caso dos produtores que já estão nesse setor. "Sempre entendemos que há muito espaço para a adoção tecnológica na melhora da produtividade e na integração horizontal e vertical das cadeias".
A orientação da convocação apontará para essa direção e se procurará trabalhar com grupos de produtores, dos quais a maioria dos integrantes deve ser categorizada como de nível familiar.
As fontes de financiamento para esse chamado serão, em sua grande maioria, linhas financeiras através do projeto em convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que funciona no Programa de Desenvolvimento Rural. Algumas intervenções serão financiadas pelo Fundo de Desenvolvimento Rural, que completará os fundos do projeto BID, concluiu Olascuaga.
O presidente do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Joaquín Martinicorena, disse que essa é uma boa notícia. Ele disse que o SUL já está trabalhando coordenadamente com o representante dessa repartição do MGAP na junta do SUL, José Taddeo.
Trata-se de uma ajuda a pequenos e médios produtores que permitirá fazer investimentos para reter ventres, para melhorar a pré cria, a prenhez e, em consequência, obter mais cordeiros. Martinicorena disse que os técnicos que atuarão nesses projetos foram capacitados pelo SUL.
A reportagem é do El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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