O governo também deve adotar medidas para conter o ingresso do capital de curto prazo, aumentando a taxação sobre investimentos estrangeiros em renda fixa e empréstimos de curta duração.
A expectativa é que as medidas ajudem a frear o intenso fluxo de dólares para a economia brasileira, que tem derrubado a cotação da moeda americana e valorizado o real. A queda do dólar é apontada como um dos principais motivos da forte aceleração das importações e perda de rentabilidade nas vendas ao exterior.
"É possível acabar com cobertura cambial", adiantou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em 2006, o governo já havia flexibilizado as regras da cobertura cambial, permitindo que 30% das receitas com exportações ficassem no exterior.
O ministro destacou que a flexibilização da cobertura cambial facilitou a vida dos exportadores e reduziu custos para as empresas. "Poderemos tomar outras medidas nessa direção".
As informações são de Adriana Fernandes e Isabel Cristina, do O Estado de S.Paulo.
João Carlos Remedio
São José dos Campos - São Paulo - Produção de café
postado em 12/03/2008
Não precisa ser ministro da fazenda para ver que essa enxurrada de dólares que estão chegando ao nosso país apenas especulam nossa alta taxa de juros; não contribuindo em nada para o nosso desenvolvimento.
Entram e saem a hora que querem, deixando uma sensação de terra de ninguém. Assim, o real valorizou muito, empobrecendo ainda mais o Brasil. Somos produtores de commodities, que são cotadas em dólares, mas, convertidas em real , que é nossa moeda. Por isso, quanto mais o dólar perder força, nós que produzimos café, entre outras, empobrecemos ainda mais.
Já passou do limite do razoável. Que os senhores da economia deixem a vaidade de lado e tomem medidas urgentes a favor do povo brasileiro. É mais vantajoso ter uma moeda mais fraca, porém, um país mais forte. Que as medidas venham com urgência! João Carlos Remédio