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Governo uruguaio subsidiará projetos de gestão no setor ovino

postado em 28/06/2012

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O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai subsidiará com valores de até US$ 8.000 por projeto os produtores que apresentarem planos de gestão para a produção ovina. O período para envio irá de 15 de julho a 17 de agosto. O projeto será realizado pela Direção Geral de Desenvolvimento Rural e visa incentivar produtores com experiência na ovinocultura e interessados em iniciar a atividade.

Os interessados devem cumprir requisitos como a promoção de inovações sustentáveis de caráter estratégico que melhorem o funcionamento dos sistemas produtivos. Outro objetivo é buscar melhorias na gestão através de ações coletivas, incorporando novos conhecimentos e práticas nos estabelecimentos. Poderão ter acesso aos subsídios os proprietários de áreas que não excedam os 1.250 hectares e que tenham o aval da Mesa de Desenvolvimento Rural pertencente ao território do grupo.

Um dos critérios de elegibilidade é que os planos sejam apresentados exclusivamente em grupos com pelo menos cinco integrantes. Os interessados devem estar inscritos no Registro de Produtores Familiares. Dentro do total de subsídios, serão admitidos 30% dos produtores médios ou não familiares. "A ideia de fazer uma proposta específica para a produção ovina leva em consideração que os setores que provêm dela, tanto de carne como de lã, têm boas perspectivas para gerar desenvolvimento no futuro. Além disso, devemos lembrar que o Uruguai é um país onde a ovinocultura possui uma tradição para a atividade, tanto no setor produtivo como no industrial", informou o diretor de Desenvolvimento Rural, José Olascoaga.

"A ovinocultura é bastante adaptável à produção familiar. Requer-se um elevado grau de atenção para realizá-la de forma adequada e os pequenos produtores possuem a dedicação e o tempo que a ovelha necessita. Por outro lado, sabemos que esses mesmos pequenos produtores no passado tiveram problemas para ter acesso à tecnologia necessária. Sendo assim, busca-se favorecer àqueles que trabalham em pequenos estabelecimentos agropecuários, em grupos e que podem ter acesso às tecnologias, melhorando a produtividade e aumentando os índices de rentabilidade de forma mais inteligente", acrescentou Olascoaga.

Ainda não há um teto estabelecido, nem o número de planos que serão aprovados e nem o valor total que será desembolsado pelos mesmos. O projeto será financiado tanto pelos fundos provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), como pelo Fundo de Desenvolvimento Rural, que foi criado pela Lei de Orçamento e é administrado pela Direção de Desenvolvimento Rural. "Esperamos um quantidade boa de propostas de qualidade. Não queremos deixar sem respaldo nenhuma boa proposta", finalizou o diretor.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

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